quarta-feira, 7 de novembro de 2007

História do Egipto






A história do egipto

Os egípcios
Ao longo da história da Humanidade, a civilização egípcia conta-se entre as que se prolongaram por mais tempo. Durante cerca de três mil anos, trinta famílias o dinastias governaram o país tendo reinado, ao todo, mais de 200 faraós que se foram sucedendo uns aos outros.

De Ménes a Cleópatra

Três Grandes Épocas
Os historiadores dividem a história do Egipto em Três períodos: O Antigo Império
Durante o qual foram construídas as pirâmides, tendo Mênfis como capital.O Médio Império
Período das guerras e das conquistas. A Núbia é anexada, Tebas torna-se a capital.O Novo Império
É o período mais florescente da civilização egípcia. O território nunca tinha sido vasto, nem o comércio mais próspero. Os faraós mandam erguer templos magníficos, como os de Lucsor, Carnaque e Abu Simbel. É por esta época que reinaram Hatshepsut (a única mulher egípcia a sentar-se no trono), Tutankhamon e Ramsés II .A partir daqui o Egipto inicia um prolongado declínio. Ao longo de todas estas épocas o enfraquecimento do poder real e as invasões inimigas provocaram profundas alterações no país.


A história do Egipto

Pré-História
Durante o
No quinto milénio, o vale do Nilo, já com as características climáticas actuais, conheceu uma série de culturas neolíticas (Faium, Tasa, Merimde). Os habitantes do Egipto domesticaram animais como o porco, o boi e cabra e cultivaram o trigo e a cevada.
O quarto milénio a.C. corresponde àquilo que a historiografia designa como o período pré-dinástico (ou proto-dinástico). Nele surge o
História do Egipto Antigo

Escrita
Durante quase quatro mil anos, os hieróglifos reinaram soberanos a sombra dos faraós. Os escribas, intelectuais do Antigo Egito que conheciam seus segredos, eram respeitados: não pagavam impostos e exerciam autoridade equiparável á de ministro. Mas a glória um dia acabou. No século IV, varridos pelo poder do cristianismo que se expandia por toda parte, os escribas desapareceram com o que ainda restava da velha cultura egípcia, levando consigo as chaves que decifravam a escritura sagrada. Estas só foram encontradas 1500 anos depois, por um humilde professor francês Jean-François Chapollion (1790-1832).
Houve quem acreditasse que os hieróglifos eram uma esfinge que numca seria decifrada. Por volta de 1600, o jesuíta alemão Athanasius Kircher tentou, mas desistiu. Os hieróglifos, parecidos com fotogramas de desenho animado do século XX, eram mais complexos do que se podia imaginar. Durante milhares de anos, cada sinal representava um objeto: havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.
Para representar sentimentos, como ódio ou amor, ou ações como amar e sofrer, os egípcios desenhavam objetos cujas palavras que os designavam tinham sons semelhantes aos das palavras que os hieroglifos se referiam a algo concreto, havia um sinal vertical ao lado de cada figura. Se referentes a algo abstrato, havia o desenho de um rolo de papiro. Se correspondessem a determinada pessoa, os hieroglífos traziam sempre a imagem de uma figura feminina ou masculina, mostravam um pequeno sol. Para completar a confusão, os hieroglífos podiam ser escritos da direita para a esquerda ou vice-versa a ordem certa, em cada caso, dependia da direção dos olhos das figuras humanas ou dos pássaros representados.

Entender sinais são complicados só não era mais difícil do que descobrir o mistério das pirâmides. Por isso, Champollion teve que contar com uma pequena ajuda. Em 1779, os exércitos de Napoleão trouxeram do Egito a pedra da Roseta um pedaço de basalto negro onde estava gravado um texto em grego, hieroglifos e demótico. Está última forma era uma escrita egípcia mais simplificada, empregada nos papiros administrativos e literários. Na versão grega, o texto era um decreto baixado por Ptolomeu V em 196 a.C. Os dois outros poderiam ser traduções. Em 1807, Champollion aceitou o desafio. A partir dos nomes próprios do texto grego, ele comparou os outros dois textos até descobrir certas semelhanças.

Nome de Ptolomeu
Quatorze anos depois, o professor dispunha de algumas chaves para entender o enigma: enfim, a pedra da Roseta e as inscrições de outros monumentos egípcios já não continuam mais em segredo.

Escribas
Não existe no Egito profissão mais bem sucedida e sem esforço do que a do escriba. Eles sendo altos funcionários a serviço do faraó, tinham como cheias do Nilo, calcular os impostos que os camponeses deveriam pagar, escrever contratos, atas judiciais, cartas, além de registrar os outros produtos que entravam no armazém. Mas não para por aí. Alguns sacerdotes também sabiam escrever e receitar fórmulas mágicas. dever, anotar o que acontecia nos campos, contar os grãos, registrar as
O principal material utilizado pelos escribas era o papiro, acompanhado de pincéis, paletas, tinteiros e um pilão. Quando eles iam escrever esmagavam os pigmentos no pilão e depois transferiam a tinta para o tinteiro, que tinha duas cavidades: Uma para tinta vermelha e outra para a tinta preta. Os pincéis eram umidecidos com água que ficava numa bolsa de couro. Algumas paletas tinham caráter espiritual para os escribas, sendo guardadas em seus túmulos.


Morte
Logo que subia ao trono, o novo rei ordenava a um arquiteto que começasse imediatamente a construção de seu túmulo.
A terra dos mortos ficaria a oeste, onde o sol se põe. A pirâmide devia estar alinhada com a estrela polar do norte. Um sacerdote observaria num cercado a posição da estrela quando ela surgia acima do muro e quando ela se põem atrás do muro. Dividido ao meio o ângulo entre ele e ao pontos do nascimento e do acaso da estrela, estabelecendo o norte com exatidão.
Depois da escolha do local, eram escolhidos os funcionários para trabalhar na pirâmide. Em cada dez homens, 1 era convocado para o trabalho. Eles eram pagos com alimentos, cerveja, óleo e linho.
Esses operários arrastavam os enormes blocos de pedra, que chegavam a pesar 3 toneladas cada um. Também incluíam fiscais, operários que trabalhavam com metais, pedreiros, carpinteiro, além dos pintores e escultores, que decoravam os templos.
Para contarem as pedras, eles abriam uma finda estreita com cunhas de madeira fixando-a com um macete e encharcando-a com água, dilatando a madeira e separando a rocha.

Festa dos Mortos
Poucos egípcios realizavam oferendas cotidianas a seus mortos. Eram ocasiões alegres, onde as pessoas iam aos túmulos dos parentes e faziam piqueniques, convidando os espíritos a participar. Em Tebas, a grande celebração era a festa do Vale.

Dentro de um Túmulo
Os túmulos do Vale dos Reis variavam em tamanho e traçado. A entrada do túmulo era lacrada para toda a eternidade. Um poço servia como obstáculo para ladrões e curiosos, com as raras tempestades, o poço escova a água da chuva. Todo o túmulo tinha vestíbulos e câmaras laterais, além das câmara mortuária. Todas as paredes eram cobertas de baixo relevo mostrando o curso do Sol no Além. Com os raios solares, o rei renascia todos os dias.
Os homens que contruiam seus túmulos reais no Vale dos Reis moravam no povoado de Deir el-Medina na margem ocidental de Tebas. Esses túmulos eram construídos acima do povoado nos rochedos perto do local. Em cima do telhado, eram esculpida uma mini-pirâmide.


Múmias
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, mas se quisessem gozar o outro mundo, seus corpos teriam de sobreviver. A técnica de preservar corpos é chamada de embalsamente.
Os embalsamadores eram bastante habilidosos. Pra se preparar um corpo, levava-se setenta dias.
Os embalsadores primeiramente removiam o cérebro. Depois faziam uma incisão no lado esquerdo e tiravam o fígado, pulmões, estômago e os intestinos, que eram preservados em natrão e resina, e depois colocadas em canopos, que tinham cabeças de deuses guardiões.

Depois ficavam num banho embalsamador e coberto por natrão durante 40 dias, eliminando os fluídos do corpo do morto. Depois era lavado e esfregado com óleo e ervas. O inteiro era recheado com resina e natrão, envolvido em panos de linhos. Seu rosto era pintado para parecer natural, e o cabelo arrumado.
Para enfaixar o corpo, primeiro enrolavam os dedos dos pés e das mãos, as pernas e os braços eram enrolados separadamente, depois se envolviam todas as partes do corpo. Após todos esses preparos a múmia era colocada em um caixão de madeira.
Os sacerdotes faziam orações para ajudar o morto em sua viagem ao outro mundo. O chefe dos embalsamadores, abençoam a múmia depois de pronta.
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em
Hieróglifos: a escrita egípcia

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques). A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objectivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protector e templos religiosos em sua homenagem.Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objectivo de preservar o corpo para a vida seguinte. Esta seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza nocturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição). A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. Paleolítico o clima do Egipto sofreu uma alteração, passando de um clima húmido e equatorial para um clima seco. O processo de desertificação da região que é hoje o Saara, concentrou no vale do rio Nilo as populações circundantes.cobre e na região do Alto Egipto


A cidade dos Mortos

surgem sucessivamente três civilizações: a badariense, a amratiense e gerzeense. Esta última civilização acabaria por se difundir por todo o território do Egipto.O primeiro faraó, Ménes, reinou por volta do ano 3000 a.C. Unificou o Baixo Egipto, situado a Norte, e o Alto Egipto, a Sul, formando um único reino. A partir dele, todos os faraós usaram a coroa dupla, em que o branco simbolizava o Alto Egipto e o vermelho o Baixo Egipto. A coroa era o símbolo da uniam das duas regiões. Cleópatra foi a última soberana a reinar, antes da conquista do Egipto no séc. I a.C.

5 comentários:

Carla Augusto disse...

Parabéns pelo vosso blog!
Continuem!

Anónimo disse...

tem poucas imagens

Anónimo disse...

Tá bom . mas podia ter mais imagens . A imagem da mumia ta brutal

Anónimo disse...

Adoro o vosso trabalho porque sempre gostei da historia do egipto e de mumias tambem...
E expetacular como o egipto era no passado!
Bjx *_*

Anónimo disse...

o vosso trabalho esta mesmo fixe foi um dos melhores